Despertar a empatia com a arte abstrata nem sempre é algo fácil, justamente porque grande parte das pessoas ainda não se acostumou com essa linguagem, pois, ela não retrata a realidade das formas visíveis e familiares do dia a dia, porém, nasce da abstração do artista, do fluir de ideias durante o processo criativo e é nesse plano que entra a empatia.
Meus caminhos não estão fáceis, vistos que na região onde vivo a maioria das pessoas ainda estão enraizadas na arte representativa, mas, as vezes me aventuro a deixar que algo em minhas formas possam lavar o observador a perceber uma certa familiaridade na tela.
Só que não vou mudar de rota porque seria voltar ao começo. Fica subentendido como disse Einstein:
'A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original'