Cada artista tem uma linguagem que define uma forma de expressão que nasce do inconsciente durante seu processo criativo em momentos de introspecção sensorial. Esse é o sentido das palavras de Jan Tschichold deixando claro que o papel de um artista está todo focado no seu interior e ele deve sentir-se livre para criar suas próprias formas sem apelar às coisas que seus olhos veem e sim como ele sente porque a arte abstrata como linguagem contemporânea não mais representa as coisas como vimos com nossos olhos.
A forma de expressão revela nossa subjetividade, nossos temas brotam do exercício mental e emocional sem nenhuma interferência do mundo exterior ou visual.
Uma arte abstrata não carrega influências externas para se expressar, ela faz parte da nossa personalidade. Cada ser humano é único, nossa mente também é como as impressões digitais, porém para um artista essas impressões são voltadas às nossas ondas cerebrais, por isso a obra desse artista contém formas personalizadas, essa é a premissa.
Para entender essa diversidade precisamos ter uma visão liberta de conceitos. Não há nada mais emotivo e diversificado vindo desse leque de opções, ele é riquíssimo e infinito, cada obra é única e para se inteirar dessa diversidade precisamos ter uma visão liberta de conceitos, por isso ela pode parecer monótona por exigir de nós uma maior concentração na sua leitura.
ElmaCarneiro